O fogo iniciou-se às 19h40 na cozinha, localizada no piso -1, devido a uma frigideira por “razões ainda desconhecidas”.
O terceiro e o quarto piso foram os mais afectados com a deslocalização de doentes, transferidos para a cafetaria frente ao hospital e alguns para a rua.
“Os doentes foram transportados para o exterior por causa dos fumos tóxicos, por isso há cabimento que estivessem numa zona arejada”, afirmou Maria João Pais.
No local estiveram meios dos bombeiros, PSP, INEM e Protecção Civil, que incluíram 14 veículos, 16 ambulâncias e 40 homens.
Em representação do presidente do Conselho de Administração do Hospital S. Francisco Xavier, Caldeira Pinto explicou ter havido falhas na comunicação na ala onde deflagraram as chamas.
“Houve algumas dificuldades na parte de comunicação. Houve também cortes de energia, fumo e elevadores, mas foi tudo superado com os meios internos e a preciosa ajuda do INEM, Bombeiros e Protecção Civil”, notou.
A falha foi ao nível dos telefones, o que “prejudicou um pouco”, mas as comunicações acabaram por ser efectuadas através de telemóveis, acrescentou.
O mesmo responsável explicou que a subida do fumo pelas condutas de ar condicionado obrigou à deslocalização dos doentes que estavam na ala afectada. “Como as ligações são feitas por portas corta-fogo, o incêndio nunca se poderia propagar para outros locais”, acrescentou aos jornalistas.
No total foram “deslocalizados cerca de 140 doentes e evacuados seis para o Egas Moniz. A transferência estava prevista, mas foi antecipada”, acrescentou.