A agenda era outra, mas teve de se adaptar ao mau tempo. Ainda assim, o foco manteve-se: a CDU não deixou de aproveitar o Dia Internacional da Mulher, para apontar as baterias à direita. Numa sessão evocativa, em Vila Nova de Gaia, Paulo Raimundo alertou que “o que alguns querem é mesmo retomar o projeto que interrompemos em 2015, bem como o caminho da interrupção voluntária da gravidez”.
“Não tivesse sido a luta das mulheres, e o papel determinante da CDU para correr para fora do poder o PSD e o CDS, mas também aqueles que estão hoje no Chega e na IL, e esse projeto tinha ganhado mais asas e estaríamos em pleno retrocesso”, disse o o líder comunista, para quem “os direitos das mulheres não são nem podem ser assegurados, como se vê todos os dias, na prática, pela política de direita, venha ela de onde vier”.
Neste último dia de campanha, em que a CDU fecha a volta ao País no Norte, com um comício em Braga, Raimundo concluiu que “todos enchem e vão encher hoje a boca com a igualdade, mas, na prática, pelas suas opções, todos eles são responsáveis pela situação a que chegámos”. Veja as imagens desta iniciativa.