Passou discreto pelo congresso, mas está livre para assumir um papel na arena política. Redigiu o programa económico do Chega e o partido, reconhece, é um fato que lhe assenta bem. Pode dizer-se muita coisa do gestor de ativos e patrimónios, mas ninguém é indiferente a este adepto do “milagre económico” de Salazar, Franco e Pinochet, da liberalização das drogas e crítico da presença de mulheres nas direções partidárias, “um sinal de degenerescência [a entrevista foi feita antes de se saber que Ventura reforçara a direção com mais mulheres]”.
O que o trouxe aqui?
O [ex-]vice-presidente Diogo Pacheco de Amorim, cuja família conheço há muitos anos, convidou-me para fazer o programa económico do Chega. Falta aprová-lo, mas a experiência de trabalho com o professor e coordenador Gabriel Mithá Ribeiro foi excelente.