O que têm em comum Portugal, Marrocos, Guiné Equatorial e Uruguai? Para acertar na adivinha, é preciso ter o mapa-múndi em mente. Independentemente da dimensão, do regime político ou do PIB per capita, todos estes países são banhados pelas águas do Atlântico – o suficiente para alimentar uma relação que se quer pacífica e profícua, acredita-se nos corredores do Ministério da Defesa Nacional.
Sobre as águas serenas da baía da Praia da Vitória, na ilha Terceira, a dança entre o helicóptero Merlin, da Força Aérea Portuguesa, e uma corveta da Marinha, durante um exercício de simulação de resgate, marcou o lançamento do Atlantic Centre – a organização idealizada pelo Governo português para juntar todos os países tocados pelo Atlântico. Na foto que ficará para a posteridade, marcam presença os governantes nacionais, com o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, à cabeça. Mas também lá estão os representantes de algumas das primeiras nações a dizer “sim” ao apelo lançado pela diplomacia portuguesa, como é o caso dos EUA, Senegal, França e Cabo Verde.
