A ‘febre’ do eclipse atingiu o México, Estados Unidos e Canadá, com a passagem da Lua na frente do Sol, bloqueando a luz do dia.
O Sol é cerca de 400 vezes maior que a Lua, mas também está 400 vezes mais distante, e ambos parecem, portanto, ter um tamanho semelhante.
Só nos Estados Unidos, mais de 30 milhões de pessoas vivem na área onde o eclipse total foi visível, com duração máxima de alguns minutos, segundo a agência espacial norte-americana (NASA).
O evento representa uma oportunidade económica para muitas regiões que recebem uma afluência de turistas, mas também para os cientistas que estudam o Sol.
A NASA transmitiu um vídeo ao vivo com imagens do telescópio e comentários de especialistas.
As escolas tiveram que fechar para a ocasião e até casamentos coletivos foram planeados para este evento.
A coroa solar, a camada externa da atmosfera do Sol, torna-se particularmente visível durante um eclipse, pelo que foi observado com atenção, já que é aqui que ocorrem as erupções solares. A estrela da Terra está atualmente perto do seu pico de atividade (ao contrário de 2017).
O próximo eclipse total visível nos Estados Unidos (excluindo o Alasca) ocorrerá em 2044. Antes disso, um eclipse total ocorrerá na Espanha, em 2026.
com Lusa