A confirmação das mortes foi feita pelo vice-diretor-geral de Emergências, Jorge Suárez, em declarações aos jornalistas desde o posto de comando junto ao edifício que ainda está em chamas, noticiou a agência Efe.
Os jornais Las Provincias e Levante tinham adiantado que um ‘drone’ dos bombeiros detetou pelo menos quatro mortos no interior do edifício.
Um balanço anterior feito pelas autoridades espanholas por volta das 21:00 locais (20:00 em Lisboa) apontava para pelo menos 13 feridos, como resultado do incêndio.
Entre os feridos há seis bombeiros, dois deles, pelo menos, com queimaduras nas mãos e um com uma fratura, de acordo com o serviço Emergencias112CV, da Comunidade Valenciana (região autónoma no leste de Espanha).
Segundo as imagens transmitidas pelas televisões, a torre de 138 apartamentos, de construção recente, foi destruída pelo fogo, tanto a fachada como o interior, restando quase só a estrutura do ‘esqueleto’ do prédio.
Testemunhas no local ouvidas pelos meios de comunicação e vídeos divulgados nas redes sociais, apontaram que o incêndio começou no 4.º andar, num momento de vento forte em Valência, e alastrou-se a todo o prédio em menos de meia hora, aparentemente, pela fachada, de onde saltaram placas metálicas por trás das quais parecia haver um material rapidamente inflamável.
Segundo vários relatos de moradores e proprietários, o edifício foi construído entre 2008 e 2010.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, escreveu na rede social X (antigo Twitter) estar “consternado com o terrível incêndio” em Valência e disse estar em contacto com o governo regional para avaliar a necessidade de mais meios.
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