Entre janeiro e março foram entregues 127 aviões, quando nos primeiros três meses de 2022 tinham sido entregues 142.
“Estas entregas refletem-se nos resultados do primeiro trimestre”, afirmou em comunicado o presidente executivo da Airbus, Guillaume Faury.
“Continuamos a evoluir num contexto operacional desfavorável, marcado por tensões persistentes na cadeia de fornecimento”, justificou.
O lucro operacional da divisão de aviões comerciais, de longe a maior fonte de receitas da Airbus, caiu 84% para 197 milhões de euros. Além da menor entrega de aviões, esta descida reflete também uma taxa de câmbio mais desfavorável do que há um ano – as vendas de aparelhos da Airbus são feitas em dólares – e a ausência de contribuições excecionais positivas que tinham marcado o primeiro trimestre de 2022.
O resultado operacional líquido global desceu 73% para 390 milhões de euros e além dos 197 milhões correspondentes à divisão de aviões comerciais, 156 milhões são relativos a helicópteros (+73%) e 36 milhões a atividades de defesa e espaciais (-62%).
O volume de negócios baixou 2% para 11.763 milhões de euros.
EO // MSF