A Polícia Nacional confirmou na quinta-feira à agência de notícias EFE a morte de um homem que tinha sido dado como desaparecido na terça-feira no bairro de Cieneguilla, em Lima.
A vítima, entre 50 e 60 anos, foi arrastada por uma torrente de lama e pedras, avançou o Corpo de Bombeiros Naval do Peru, citado pela rádio local RPP, que acredita que mais vítimas mortais possam estar ainda enterradas na mesma torrente.
O Centro Nacional de Emergências do Peru informou que na região de Piura, no norte do país, foram registadas seis feridos e dois desaparecidos, além de casas destruídas, depois de um deslizamento de terras no distrito de Canchaque.
Os deslizamentos de terras e inundações repetiram-se na quinta-feira em algumas zonas de Lima, embora com menos força do que nos dias anteriores.
As chuvas nas terras altas provocaram o aumento do nível dos rios, levaram ao desmoronamento de casas e ao encerramento de estradas.
A morte ocorre quase uma semana depois do governo peruano ter declarado estado de emergência em várias províncias do norte do país, período durante o qual pelo menos oito pessoas morreram, de acordo com o Instituto Nacional de Defesa Civil (INDECI) peruano.
As previsões meteorológicas de que dispõe o Ministério da Defesa peruano indicam que o ciclone poderá afetar o território peruano até 15 de abril.
Desde o início da estação chuvosa, em dezembro, foram registadas 60 mortes, enquanto mais de oito mil pessoas foram afetadas, disse o chefe do INDECI, Carlos Yáñez, citado pela televisão Latina.
O ministro da Defesa peruano, Jorge Chávez, disse que cinco mil membros das Forças Armadas estão envolvidos nas operações de emergência nas regiões afetadas pelas fortes chuvas.
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