Para já foram contabilizadas 41 mortes de palestinianos, mas o número não tem parado de aumentar nas últimas horas junto à fronteira com Gaza, onde milhares de pessoas se manifestam contra a mudança da embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém efetivada hoje. Os disparos das tropas israelitas provocaram, também, mais de quatrocentos feridos com balas, segundo o Ministério da Saúde em Gaza, e outras tantas centenas terão outro tipo de ferimentos causados, por exemplo, por gás lacrimogéneo.
Entretanto, a Casa Branca fez sair um briefing onde se diz que apesar do reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel “isso não quer dizer que os EUA tenham uma posição final nas negociações” e que este é “apenas um reconhecimento da realidade”.
Por outro lado, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, durante a cerimónia de abertura da embaixada americana referiu: “Hoje a embaixada da nação mais poderosa da terra, o nosso maior aliado, os Estados Unidos da América, abriu a sua embaixada aqui! ”. E conclui: “Que a abertura desta embaixada nesta cidade espalhe a verdade por toda parte.”
Recorde-se que os palestinianos reclamam como sua a parte Oriental da cidade de Jerusalém, ocupada por Israel.
A Faixa de Gaza é um enclave palestiniano controlado pelo movimento radical palestiniano Hamas e faz fronteira com Israel.
Entretanto, a Amnistia Internacional fez saber que Gaza – com um território de cerca de 40 quilómetros de comprimento – não tem capacidade para tratar de tantos feridos ao mesmo tempo e apela à ajuda internacional.