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As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) impõem desde 1992 o reforço da tripulação no ‘cockpit’ dos seus aviões, o que não terá evitado o alegado suicídio de um piloto da transportadora no desastre ocorrido em 2013 na Namíbia.
“Moçambique já tinha essa obrigatoriedade”, disse hoje à Lusa João Abreu, presidente do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), uma dia depois de a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) ter recomendado a presença em permanência de dois membros da tripulação nos ‘cockpits’ dos aviões, na sequência do despenhamento deliberado pelo copiloto, nos Alpes franceses, de um Airbus-320 da Germanwings.
Segundo o presidente da entidade que regula a aviação civil em Moçambique, todos os voos domésticos da LAM obrigam há mais de 20 anos a que um tripulante substitua um dos dois pilotos quando se ausenta do seu lugar, determinando claramente quem tem acesso ao ‘cockpit’.