O estudo, realizado por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), EUA, foi hoje publicado com as conclusões de que o ar poluído da China venha a reduzir a força de trabalho da população e que a má qualidade do mesmo venha a encurtar a vida no país – tirando cerca de cinco anos aos habitantes.
Feito o estudo – que incidiu sobre o norte da China -, Michael Greenstone, professor de Economia Ambiental do MIT, explica que “agora podemos afirmar com mais confiança que a exposição a longo prazo à poluição, especialmente a partículas, tem consequências dramáticas para a esperança de vida”.
Os cientistas concluíram que este é o ano que tem registado piores níveis de poluição em Pequim, que no início do ano, segundo o Índice de Qualidade do Ar (IQA) atingiu um nível superior a 700, sendo que o limite de segurança que a Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere é apenas de 25. Os dados demonstram que a China não só passou, como ultrapassou as barreiras aconselhadas, colocando em risco toda a população que, mesmo contra a própria vontade, está exposta à poluição.
No entanto, segundo a imprensa internacional o governo chinês pretende introduzir novas medidas de modo a contornar o problema: melhorando a qualidade do combustível dos veículos, limitando o número de carros a circular na estrada e investindo em energias verdes.