“A declaração não teve o acordo do conjunto dos 34 países”, afirmou Patrick Manning, acrescentando que “muitos emitiram reservas sobre certos pontos”.
“O que é compreensível porque é muito difícil [chegar a um acordo] numa reunião e numa negociação entre 34 países”, ressalvou.
Muitos países da Esquerda radical, incitados pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, tinham considerado “inaceitável” a declaração final, que mantinha o impasse sobre o embargo norte-americano a Cuba.
Até hoje, desde a sua primeira edição em Miami, nos Estados Unidos, em 1994, a Cimeira das Américas tinha reunido o consenso dos chefes de Estado e Governo na declaração final.
A ilha de Cuba, que está fora da Organização dos Estados Americanos desde 1962, ano em que entrou em vigor o embargo norte-americano, não foi convidada para participar na Cimeira.