“O projeto GreenH2Atlantic, que se encontra a desenvolver uma unidade de produção de hidrogénio verde em Sines, recebeu o estatuto de PIN (Potencial Interesse Nacional)”, lê-se no comunicado enviado à Lusa.
Aquele estatuto é atribuído pela AICEP, “em reconhecimento da importância estratégica que o projeto tem para Portugal”, pesando na decisão fatores como o investimento estratégico e a captação de investidores e parceiros internacionais, a criação de emprego, a dinamização da economia local e nacional e a aposta na inovação e na transição energética a partir de fontes renováveis.
“Para a atribuição deste estatuto manifestaram-se favoravelmente todas as entidades consultadas: Agência Portuguesa do Ambiente, Direção Geral de Energia e Geologia, Instituto de Conservação da Natureza, Turismo de Portugal e Câmara Municipal de Sines”, esclarece a mesma nota.
O GreenH2Atlantic é promovido pela EDP, Galp, ENGIE, Bondalti, Martifer, Vestas Wind Systems A/S e conta com a participação de McPhy e Efacec, ISQ, INESC-TEC, DLR e CEA e pela concentração de empresas público-privada Axelera.
O objetivo é adaptar e reaproveitar as infraestruturas da central de produção de energia elétrica a carvão de Sines, que terminou a sua operação em janeiro de 2021, num centro de produção de hidrogénio ‘verde’.
O projeto visa criar 1.147 empregos diretos e 2.744 indiretos ao longo de toda a cadeia de valor do hidrogénio, com um investimento previsto de mais de 150 milhões de euros, dos quais 30 milhões provêm de fundos atribuídos pela Comissão Europeia (programa Horizon 2020).
MPE // JNM