Após uma breve apresentação, que envolveu discurso das várias figuras presentes, entre presidentes da Direção e Assembleia-Geral, representante da AF Lisboa e autarcas das localidades envolvidas, Rui Costa concedeu declarações à imprensa presente, confessando sentir alguma nostalgia pelo regresso ao clube no qual iniciou a prática desportiva.
“Sou da casa, nasci aqui neste ringue a jogar à bola. Honestamente, não me lembro de quando comecei…fui para o Benfica, como toda a gente sabe, com oito anos, mas comecei na altura a jogar futsal neste ringue com cinco, seis anos, num clube que é fundado pelo meu pai e pelos seus amigos, com quem convivi toda a minha infância”, declarou, sorridente.
Rui Costa enalteceu a longevidade do torneio com o seu nome (Torneio Rui Costa).
“Tenho o maior orgulho e vaidade em regressar aqui à Damaia e de ter aqui um torneio há 29 anos com o meu nome. Anualmente, tem mais de mil participantes e, essencialmente, tem muita miudagem, como costumo dizer, atrás de uma bola, que é o que mais gosto de ver”, declarou.
O agora líder do clube ‘encarnado’ mostrou-se orgulhoso da competição que se realiza na localidade na qual começou a praticar desporto.
“Faz-me lembrar os meus primeiros passos e corridas, mas, ao mesmo tempo, alegra-me ver a esperança e a vontade destas crianças e uma coletividade quase de bairro continuar a existir para proporcionar isto, o sonho de um dia serem jogadores de futebol”, acrescentou.
Instado a confirmar se poderá ser visto em campo, o presidente benfiquista deixou no ar a promessa de regressar: “Joguei nos jogos dos veteranos e teve sempre muito que ver com a minha disponibilidade, os dias em que estava disponível”.
“Hoje em dia, é mais difícil, ainda e quando a minha prioridade mo permitir, primeiro tenho de defender o meu clube, que é o Benfica, e terei de o representar onde tiver de representar, e vai sempre depender da minha disponibilidade. A única coisa que este ano lhes pedi foi ‘não façam calendários de jogos à espera da minha agenda, pois não é justo para todos os outros'”, revelou.
Ainda assim, e ao que tudo indica, poderá mesmo ser possível ver Rui Costa em campo na Damaia este ano. “Sempre que puder cá vir e a minha agenda me der essa possibilidade, tenho a certeza de que virei aqui”, deixou, em jeito de promessa.
“Não vou tirar nada à agenda, não posso tirar nada à agenda, posso é ter alguma liberdade de agenda. Os jogos aqui serão sempre à noite, vão meter os meus jogos para a meia-noite ou assim, para poder vir aqui dar um pontapé numa bola porque, no fundo, a minha participação aqui ao dia de hoje, aos 50 anos, já não é pelo que vou fazer ali dentro do campo. É dar o nome e estar perto das crianças”, finalizou, visivelmente bem-disposto, Rui Costa.
RBYR // PFO