O mundo das entregas ao domicílio tornou os cidadãos comuns experts na grande questão: ‘esta comida viaja bem?’ Os puristas das pizzas defendem que, no caso da especialidade italiana, a resposta é não. Nada como uma pizza acabada de sair do forno. Têm uma certa razão, sim, mas há anos e anos, muito antes do sushi, dos pokes, dos burritos, da comida de chefe, que elas são entregues em casa, em caixas de cartão. Há quantos anos precisamente? Apenas 57. Até então, as pizzas viajavam em sacos de papel, uma solução cheia de problemas – entre eles, o facto de sobreaquecerem a embalagem.
Corria o ano de 1966 e Tom Monaghan, fundador de uma pequena cadeia de pizzarias no Michigan, de nome Domino’s, contratava uma empresa local de embalagens para criar uma caixa de cartão ondulado, que permitisse às pizzas aguentarem melhor uma viagem. O material, enrugado e com a dita folha ondulada no meio, permitia que as paredes da caixa fossem arejadas o suficiente para proteger o produto e mantê-lo quente – além de não deixarem passar a gordura. Mais: tinham a vantagem de ser fáceis de empilhar, de arrumar e também de montar.

Em 1985, nascia a última peça deste puzzle, uma forma – de evitar que a tampa da caixa colasse à pizza – situação que ocorria quando o vapor da pizza amolecia o cartão da caixa. Falamos de um pequeníssimo tripé de plástico que foi patenteado em 1985 por uma senhora chamada Carmela Vitale, de Dix Hills, em Nova Iorque. Nome de batismo: pizza saver. Curiosamente, a mesma pessoa que o inventou não trabalhava na área e não foi responsável pela sua disseminação. Limitou-se apenas a arranjar uma solução para um problema a que assistia muitas vezes com as entregas de pizza.
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