Natural de Oeiras, Hélder Moutinho começou a cantar no Nónó, no Bairro Alto, em 1994, no mesmo ano em que participou no Ciclo de Fados da Mãe d’ Água no âmbito de Lisboa Capital Europeia da Cultura. Desde então, participou em algumas das noites de fado mais emblemáticas de Lisboa, como na Mesa de Frades, no Chapitô no Castelo, na Bela Vinhos e Petiscos, na Mouraria, na Fábrica Braço de Prata ou na Casa da Severa.
Desde a sua estreia com Sete Fados e Alguns Cantos (em 1999), o cantor já editou mais quatro álbuns: Luz de Lisboa (2004), que lhe valeu o Prémio Amália Rodrigues, Que Fado É Este Que Trago (2008), 1987 (em 2013) e, o mais recente, O Manual do Coração (2016).
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.