1.Ponta da Ferraria, ilha de São Miguel
Os banhos na Ponta da Ferraria, na ilha açoriana de São Miguel – “o ponto mais ocidental onde já pus o pé”, diz –, são os mais memoráveis. “Volto sempre que posso àquelas águas quentes. Quem me conhece sabe que não abdico de estar junto ao mar, seja a trabalhar seja em férias.”
2. Festivais de verão
Marcar as férias coincidindo com a data dos festivais era um hábito de juventude que a pandemia lhe estragou – e de que tem saudades: “Percorrer o País entre Montemor-o-Velho (Citemor), Almada (Festival de Teatro), Covilhã (Y), Évora (Escrita na Paisagem), Vila do Conde (Circular)…”
3. Vícios da Mesa, Porto
Privilegia a comida vegetariana e diz ter “a sorte de ter restaurantes ótimos” na vizinhança do coliseu, que preside desde março de 2020. É o caso de Vícios da Mesa, no Maus Hábitos, e do Lado B. Ambos “servem comida excelente, têm uma ligação forte à cultura e praticam horários simpáticos para quando se vai a correr para os espetáculos”.
4. Género e Transgressão
Destaca a recente edição de Género e Transgressão – Des/fazendo o Masculino e o Feminino, da socióloga Sara Merlini, como um contributo “muito relevante para dois dos graves problemas sociais que temos por resolver: a desigualdade e o machismo”.
5. Paixão
“Tenho uma grande pancada pelas peças de madeira esculpidas por Paulo Veiga, do projeto Handsmadelove. São lindas, ergonómicas, funcionais, duradouras… Não é possível, mas queria tê-las todas.”
6. Um disco para a vida
Ouve muitas vezes o disco, lançado há 21 anos, com duas palestras de Nick Cave: The Secret Life of The Love Song, escrita para o Festival de Poesia de Viena, e The Flesh Made Word, para o serviço religioso da rádio BBC3. “São incrivelmente inspiradoras.”