1. Hamina e Outros Contos, de José Craveirinha, e Terra Sonâmbula, de Mia Couto
São dois dos livros mais importantes da sua vida. “Descobri o meu lugar no mundo, enquanto artista e pessoa”, confessa Maria João, filha de pai português e de mãe moçambicana. Após a leitura destas duas obras, passou a escrever as letras das suas músicas.
2. Avenida Paulista, São Paulo
Quase todos os anos vai cantar ao Brasil, e São Paulo costuma ser paragem obrigatória. “Adoro andar para cá e para lá na Avenida Paulista, a gravar o alvoroço das vozes de quem passa… é uma autêntica selva!”, descreve.
3. Bichos Sempre foi apaixonada por cães e gatos. “Não me imagino sem eles. Os cães, sobretudo, são incríveis, com aquele nível de lealdade, dedicação e absoluto amor.”
4. Hotel Polana, Maputo
Maria João nunca viveu em Moçambique, mas recorda-se das férias lá passadas com a mãe e das tardes a brincar na piscina deste “hotel de sonho”, frente ao Índico. “Tem uma presença muito forte em mim.” Em Portugal, insiste em referir o Porto Palácio Hotel, na Invicta, onde ficou durante a gravação de dois discos. “Sou tratada como uma princesa.”
5. Acessórios É uma admiradora do trabalho do escultor e designer de joias brasileiro Paulo Bordhin. “Gosto muito de acessórios, ele fez-me duas coroas fabulosas.”
6. Álbum Cor
Este disco, um dos muitos feitos em parceria com Mário Laginha, encomendado pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, implicou viagens por Moçambique e pela Índia, uma experiência intensa que resultou numa celebração das músicas do Índico. “Encontrei-me como pertencendo a Moçambique”, diz.