1. Alvalade, Lisboa
Vera Appleton cresceu em Alvalade e desde pequena que se lembra de ir às lojas de comércio tradicional. “Mantém a essência do antigo bairro residencial, agora com equipamentos culturais e uma vitalidade incrível.” Depois de uma temporada fora do País, Vera regressou ao rejuvenescido bairro lisboeta, onde vive e trabalha. “É um polo cada vez mais interessante.”
2. Igreja de Santa Isabel, Lisboa
É o seu lugar preferido na cidade. Por causa do “incrível céu, sem limites”, pintado no teto, pelo artista plástico Michael Biberstein (1948-2013), é o projeto mais bonito em que se envolveu, até hoje – e também pela “ligação sublime entre património e arte contemporânea”. “Apela ao espiritual, é das coisas mais fantásticas a ver em Lisboa.”
3. “NYC Manhole Covers” O livro do artista norte-americano Lawrence Weiner, “figura da vanguarda artística da década de 60, que permanece ativo e contemporâneo”, marca o início da sua vida profissional na Appleton.
4. Bruxelas, Bélgica
Tem uma ligação especial com a capital belga, a primeira cidade no estrangeiro para onde viajou, de avião, com os pais. Bruxelas foi também a escolhida para a residência artística da bolsa Appleton, criada em 2019 e, entretanto, atribuída a Augusto Alves da Silva. “É uma cidade muito interessante e geograficamente central, o que permite ir rapidamente até Paris ou Amesterdão.”
5.“A Casa da Vera” A escultura, de pequenas dimensões, foi criada pelo designer Miguel Vieira Batista para oferecer a quem colabora com a associação Appleton.
6. Póvoa de Varzim
Lembra-se bem dos verões passados na praia, da água fria, do cheiro a algas e das histórias do bisavô António [dos Santos Graça], “grande humanista”, que se destacou no estudo da cultura poveira. “É uma enorme referência para mim.”