Ericeira, uma vila voltada para o mar
José Carlos Carvalho
A zona mais antiga da vila, com ruas fechadas ao trânsito e o casario branco debruado a azul, percorre-se a pé de uma ponta à outra em meia hora. No inverno há pouca gente, mas agora as esplanadas e os bancos públicos, nas praças e na arriba, estão cheios. No Pãozinho das Marias, em agosto, a alvorada toca às três e meia da manhã e o trabalho prolonga-se por 12 horas, ao ritmo de sucessivas fornadas de onde saem dez variedades de pão, croissants, brioches e bolos que se vendem à fatia, conta-nos Vítor Duarte. A padaria e pastelaria com fabrico próprio que caiu nas bocas do mundo quando, em abril, ganhou o concurso do Melhor Pastel de Nata, organizado pelo festival Peixe em Lisboa, é negócio de família. Ilda Firmino, a proprietária, tem os três filhos a trabalhar consigo: Vítor é padeiro, Francisco é responsável pela pastelaria (e pela proeza, acrescente-se) e Ricardo pela gestão. A casa conta uma história de tradição ligada a um dos produtos mais conhecidos da região: o pão de Mafra, que já o avô Firmino fazia e vendia nas mercearias dos bairros elegantes de Lisboa. O Pãozinho das Marias abriu há quase 18 anos bem perto da praia do Algodio (ou do Norte), ganhou uma nova loja no Jogo da Bola, no centro da vila, e fornece o pão ao hotel Vila Galé e a quase todos os restaurantes e hostels da Ericeira. “Os ovos e a farinha de milho vem da aldeia do Barril, de onde somos, a branca é de mó de pedra da zona de Mafra, a manteiga é portuguesa. Procuramos os melhores ingredientes”, diz Vítor Duarte, que, para o êxito da casa, sublinha o empenho da equipa (quatro padeiros e seis pasteleiros) cujas as idades, à exceção de dois elementos, rondam os 25 anos. Quanto aos pastéis de nata, de massa estaladiça que envolve o creme sem demasiado açúcar, garante: “No dia seguinte, mesmo frios, continuam impecáveis, quase como se tivessem acabado de sair do forno”.
No Pãozinho das Marias, fabrica-se o Melhor Pastel de Nata de 2017
José Carlos Carvalho
Seguimos o ritmo de quem por aqui está de férias e, tomado o pequeno-almoço, é tempo de ir às compras. A Loja da Amélia, de Amélia Sobrinho, é destino obrigatório, pelas frutas, legumes e charcutaria, que tornaram conhecido o negócio familiar com 20 anos, ainda no tempo em que ocupava um pequeno gaveto de 20 metros quadrados no Jogo da Bola. Mas também pela boa seleção de mercearia que lhe acrescentou quando, em 2003, se mudou para o Largo dos Condes da Ericeira, em frente aos correios. Aqui perto fica o mercado municipal, mas já iremos que, de caminho, o olho faz-nos tropeçar nas alcofas e cestos de Dulce Maria Horta. O Cesteiro, assim se vê no letreiro, já era a profissão do pai e só mesmo a persistência de Dulce em apostar numa “arte que já ninguém quer aprender” faz perpetuar a loja mais antiga do largo. Cestaria para vários fins, tabuleiros para a roupa passada a ferro, chapéus de todas as formas e feitios, cadeirões de vime, abat-jours, malas e alcofas como as que agora estão na moda. No pico do verão, todos os dias Dulce Maria abre a porta e só voltará à segunda-feira, dia em que, em setembro, quase tudo fecha.
Aberto todos os dias está, também este mês, o mercado: peixe e mariscos no piso térreo; flores, fruta e legumes no andar acima e, no último, algumas bancas de artesanato. A sardinha de Peniche, maior, está a 12 euros o quilo, e a do Algarve, mais pequena, a dez. Fernando Alberto justifica. “Foram dois dias sem lota, o domingo e a terça-feira, feriado”. Nanu, como é conhecido, cresceu a ajudar a mãe na banca do peixe e ainda se lembra quando as sardinhas eram embrulhadas numa folha de papel para levar para casa. As caixas de madeira empilhadas serviam para chegar à balança. “Dizia à minha mãe quanto marcava e ela, que não precisava de caneta e papel, fazia a conta às freguesas”, recorda. Tal como nos últimos 23 anos, tantos quantos trabalha por conta própria, o dia de Fernando há de terminar pelas três da tarde, mas o piso térreo volta a animar entre as sete da tarde e as duas da manhã, com comidas e bebidas. É o Ericeira Market, a durar até 23 de setembro, com balcão de sushi, mariscos do restaurante Viveiros do Atlântico, em Ribamar, os petiscos, cervejas artesanais, vinhos da região e limonadas frescas e ainda piadinas, um pão achatado, típico da região italiana Emilia-Romagna, que se serve recheado com frango, salmão, vegetais, entre outras combinações.
O familiar restaurante Mar d’Areia
José Carlos Carvalho
Peixe fresco, pregos e bolos regionais
À hora de almoço, o aroma dos grelhados paira no ar e, no Mar d’Areia, o carvão está no ponto desde o meio-dia. O melhor é ir cedo – ou mais tarde, porque as duas salas enchem (se for em par, há duas mesinhas cá fora que são uma alternativa bem simpática nos dias que apetece estar na rua). O senhor Egídio – ou Gigi, como é conhecido – apresenta a família, fervorosa do Belenenses, que deixa os seus afazeres para nos dar atenção: o filho Egídio, a mãe Noémia, a tia Gidinha e a avó Béu (“só falta Miguel, o outro filho, que trabalha nos aviões”). A ementa mantém-se há 40 anos e não tem nada que enganar: peixe do dia grelhado, com batata cozida com casca, e salada de alface, tomate e pimento bem temperada. A costeleta de novilho só lá está para quem não gosta do que vem do mar. Para rematar, o arroz-doce da avó Béu – cremoso, açúcar no ponto a pedir que se rape a taça. O repasto pede passeio para ajudar à digestão, até porque há outros sítios para espreitar. Falamos d’O Lebre, capaz de fidelizar todo o tipo de clientes, dos mais velhos aos mais novos, que transformam a rua desta antiga tasca numa espécie de Bairro Alto da Ericeira, já depois do jantar. Olga e Edward pegaram no negócio criado pelo tio-avô de Eddy, como é tratado por aqui, e deram-lhe uma volta. Dificilmente haverá, garante quem o frequenta, melhor sítio para comer um prego: simples, com queijo, com cebola e ovo ou bacon e queijo. A não perder também é o Aldrabão, a bebida da casa feita com ginja, sumo de limão e gasosa.
Para quem gosta sempre de um docinho são os bolos regionais que, por aqui, levam o nome de ouriços e xiquinhos. A receita é de família e não se revela, já se sabe. Na Casa da Fernanda, virada à praia dos Pescadores, a Dona Fernanda pouco diz sobre os ingredientes: os ouriços levam amêndoa e ovo, os xiquinhos, amêndoa e leite (€0,90). Estão sempre a sair tabuleiros, por isso não vai ser difícil comê-los quentinhos, à dentada. Vendidas ao quilo são as areias e as canelas, guardadas em latas coloridas, e que também têm fama. Deixamos ainda outra sugestão: as eiriceiras (€0,90) da Pastelaria Saloia, um pequeno bolo tipo queijada que Leonor Vieira e o marido, Manuel, tornaram especialidade da casa, também conhecida pelas merendinhas de queijo e fiambre (€1,20).
O “boom” do alojamento
Se as boas ondas para surfar sempre foram cartão de visita da Ericeira, a atribuição do estatuto de Reserva Mundial de Surf, em 2011, pela organização Save The Waves Coalition, veio agitar ainda mais as águas. A par do alojamento local e dos hostels, surgiram outras ofertas a complementar o conhecido hotel da vila, o Vila Galé Ericeira, virado à Praia do Sul. Aberto em julho do ano passado, o Villa Ana Margarida Hotel distingue-se pela traça do edifício e pelos pormenores, como os azulejos pintados à mão e as janelas em forma de vigia. Fica perto do mercado e vale a pena ver o resultado do empenho da família Casado na recuperação da antiga casa, respeitando a arquitetura típica da vila.
Também noutra das casas mais antigas da Ericeira, marcada pela arte de trabalhar a madeira, existe agora a Ericeira Soul Guest House. André, o proprietário, conta com entusiasmo a história da oficina de carpintaria e estância do bisavô Caré. Fez questão de manter viva a memória do lugar: nas ferramentas que decoram a entrada, nos veda-luzes das janelas que fazem o balcão da zona de refeições aberta ao pátio interior com piscina. E até nos móveis que compõem a sala de estar com tetos trabalhados – que naquele tempo casa e trabalho tinham a mesma morada.
Se há lugar para onde tudo parece convergir, esse lugar é a praça que todos conhecem por Jogo da Bola. Já teve vários nomes, consoante os tempos: Princesa Dona Amélia, depois Rainha Dona Amélia e a seguir Praça da República. É ali que fica o Centro de Interpretação da Reserva Mundial de Surf da Ericeira e, já a dobrar uma das esquinas, a Ericeira Surf Shop, aberta em 1996. As banquinhas montadas anunciam animação para quatro noites de festa em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira dos pescadores. O ponto alto é o da procissão noturna no mar, na véspera do terceiro domingo de agosto, que sai da Capela de Santo António e termina com fogo de artifício. Atravessamos o Jogo da Bola para entrar na Tabacaria Ovni, 40 anos de atividade e a firma mais antiga do largo, afiança António Carlos Serra, valendo–se da escritura. A morada é também sede da Mar de Letras, editora sobretudo de edições de autor que surgiu pela necessidade de “contar a história da Ericeira, que é muito rica” e que vai muito além do célebre episódio do embarque da família real para o exílio na praia dos Pescadores. Os 50 anos da II Guerra Mundial serviu de pretexto para lançar o primeiro livro sobre os refugiados judeus que por aqui passaram e se instalaram temporariamente, a partir de 1942. “Ao todo passaram pela Ericeira mais de três mil refugiados judeus”, lembra António Carlos Serra. Foram anos diferentes, esses, na pequena vila piscatória e a censura tratava que não houvesse notícias sobre o assunto. “Habituadas a um estilo de vida mais aberto e cosmopolita, as refugiadas frequentavam os cafés, traçavam a perna, bebiam conhaque, fumavam e iam buscar os homens para dançar, nos bailes”, conta António Carlos Serra. “Foi uma pequena rutura na pacata vida da Ericeira de então.”
Seguimos caminho pela Rua Dr. Eduardo Burnay, uma das principais artérias da vila onde o comércio se concentra, para lançar um desafio: procure a boutique Viscata e tente descobrir, na fachada do edifício, onde está o azulejo posto ao contrário.
O Ouriço faz parte da história da Ericeira e a festa de aniversário é o momento de reunião quase obrigatório, com a rua a fechar ao trânsito. “É sempre na última quinta-feira do mês e todos têm de vir vestidos de branco”, diz Miguel Duarte, que há 20 anos assumiu, com o irmão Luís, a gestão do Ouriço. O negócio não estava na família, mas, para quem cresceu por ali e queria abrir uma discoteca, não podia deixar fugir a oportunidade. Quando a discoteca inaugurou, em agosto de 1960, os irmãos ainda não eram nascidos. “Começou por ser um clube fino, vinham famílias de Lisboa que tinham quintas na Ericeira. Diz-se que a Amália Rodrigues foi uma das sócias honorárias”, conta Miguel. Hoje, a discoteca que esteve sempre a funcionar, é ponto de encontro, até para gerações da mesma família. “No mesmo dia já tive aqui avô, pai e filho.”
A grande novidade deste ano é a esplanada em frente, para aproveitar a vista. O Ouriço Terrace abre de manhã, com uma ementa de comida saudável e, a meio da tarde, entram os cocktails, a sangria e os pratos de queijos e enchidos. No próximo dia 31, a discoteca comemora 57 anos e a fachada já tem pintado um novo mural de João Bruno Parrinha, inspirado nos anos vitorianos que darão tema à festa. Quer melhor convite para ir até à Ericeira?
Paulo Reis e a versão aumentada do Uni, uma encomenda da Câmara Municipal de Mafra
José Carlos Carvalho
Ouriço-do-mar, de símbolo da vila a iguaria à mesa
Ericeira vem do latim Ericiaria, lugar onde abundam ouriços, e se há quem defenda tratar-se do ouriço-cacheiro, assuma-se a lenda que a povoação deve o seu nome aos numerosos ouriços-do-mar que se encontram por esta costa. Assim decidiu a Câmara Municipal de Mafra, que desafiou Paulo Reis a reproduzir, em larga escala, o seu Uni, uma peça feita à mão, que toma a forma do bicho e de onde sobressaem 365 picos, pensada para ser levada como recordação. Está junto ao Ericeira Business Factory, o centro de incubação de empresas ligadas ao mar na antiga Escola Primária, e não passa despercebido.
Paulo Reis, designer da VISÃO, lembra-se de ver e apanhar ouriços-do-mar e de, desde pequeno, comer o pitéu com a família. Servem as memórias de quem cresceu à beira da praia de S. Lourenço para dizer o seguinte: o que se come do ouriço-do-mar são as gónadas – o sistema reprodutor, muitas vezes, incorretamente, chamado de ovas –, que atinge o pico do sabor intenso a mar entre dezembro e março. Fica a dica até porque a vila recebe, há três anos, um festival gastronómico dedicado ao ouriço-do-mar, convidando-se vários chefes a fazer demonstrações culinárias e os restaurantes a incluir a dita iguaria nas ementas. A iniciativa é de Nuno Nobre, mentor do Endógenos, projeto de valorização de produtos portugueses que estão esquecidos ou pouco aproveitados, que sublinha outra dimensão do festival: estudar o povoamento do Paracentrotus lividus, a espécie dominante na costa portuguesa, e em particular na Ericeira, e debater as hipóteses de investimento em maior escala num produto muito apreciado no Japão, França e Itália – onde chega a atingir valores astronómicos –, sem provocar impacto nas populações selvagens. Para isso, organizam-se jornadas técnicas, com a participação de especialistas, biólogos e investigadores.
Onde ir, onde comer, onde ficar…
Calavera
Burritos, tacos e quesadillas. O melhor da comida mexicana está no restaurante Calavera, aberto em maio, junto ao mercado, e que funciona também como bar ao fim da noite. Cerveja Corona, mais de dez marcas de tequila que se serve pura ou nas célebres margaritas. R. dos Ferreiros, 2 > T. 96 626 6318 > seg, qua-qui, dom 12h30-15h, 19h-24h, sex-sáb 12h30-15h, 19h-1h, ter 19h-24h
Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva
Numa rua paralela ao Jogo da Bola, o antigo Casino da Ericeira é, desde 1995, a Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, em homenagem ao historiador e músico da Ericeira. Propriedade da câmara, possui galeria de exposições e foyer, biblioteca e um auditório, que recebe peças de teatro e concertos. R. Mendes Leal > T. 261 860 550 > ter-sex 10h-13h, 14h-18h, sáb-dom 15h-18h
Marisqueira Mar à Vista
Junto à praia dos Pescadores, aqui as mariscadas são a perdição, com muito por onde escolher: das amêijoas ao lavagante, passando pelas canilhas, navalheiras, búzios, camarão, gambas e lagosta, quase sempre para cozer e servir ao natural. Um festim que pode terminar (haja apetite) com o arroz, a massada, a açorda, a feijoada ou a cataplana de marisco, já se vê. R. de Santo António, 16 > T. 261 862 982 > seg-ter, qui-dom 12h-22h
Ericeira Soul Guesthouse
Junto à capela de Santo António, a antiga oficina de carpintaria e estância Caré foi transformada numa guesthouse com sete quartos e piscina. Tv. de Santo António, 6 > T. 261 145 315 > € 90 (época alta)
Pastelaria Saloia
R. Paroquial, 9 > T. 261 863 492 > ter-sáb 7h-18h, dom e fer. até 15h
Villa Ana Margarida Hotel
Com 11 quartos, que levam o nome dos navegadores portugueses para contar a história dos Descobrimentos, o hotel tem um restaurante, o Brunch Me, no rés do chão. R. 5 de Outubro, 22 > T. 96 270 7309 > €106 (época alta), €60 (época baixa)
O Cesteiro
Lg. dos Condes da Ericeira, 14 > T. 261 862 339 > seg-dom 9h-19h
Tabacaria Ovni
Pç. da República, 3 > T. 261 863 667 > seg-ter, qui-dom 10h-13h, 14h30-19h (agosto: todos os dias, até às 20h)
Mercado municipal
R. do Mercado, 22 > T. 261 865 346 > ter-dom 7h-15h, fecha seg (exceto 1 jun-30 set)
Centro de Interpretação da Reserva Mundial de Surf da Ericeira
Para descobrir os nomes das sete ondas que valeram a distinção ou as histórias do surf na região, é visitar o centro de interpretação, aberto em junho do ano passado. A exposição aposta na tecnologia, pede interação e vale bem a pena. No piso 0 do edifício, funciona o Posto de Turismo e o Surf Café, com esplanada no varandim. Pç. da República, 17 > T. 261 863 122 > seg-dom 10h-20h (jul-ago), até às 19h (jun, set), até às 18h (out-mai) > grátis
Loja da Amélia
Lg. dos Condes da Ericeira, 10 > T. 261 865 957 > seg-dom 8h-20h
Mar d’areia grelhados
R. Fonte do Cabo, 48 > T. 261 862 222 > ter-dom 12h-15h, 19h30-22h
Restaurante Sul
Conhecido pelo peixe grelhado e marisco no ponto, o arroz de ouriços-do-mar faz parte da ementa e Paulo Rodrigues, que comanda a cozinha, é o melhor a prepará-los ao natural. Pq. Santa Marta > T. 261 864 478 > ter-dom 12h30-23h
taberna o lebre
R. da Misericórdia, 3 > T. 261 863 546 > seg-sáb 11h-2h
Casa da Fernanda
Lg. das Ribas, 29 > T. 261 866 504 > seg-dom 8h20h
Billabong Store
R. Dr. Eduardo Burnay, 24 > seg-dom 10h-24h
Tasca da Boa Viagem
São os desenhos, da autoria do artista Mário Belém, que saltam à vista mal se entra. O restaurante tem a simplicidade de uma tasca, apostando no peixe de mar e nas carnes de pastagem certificadas. R. Capitão João Lopes, 4A > T. 92 709 4552 > seg-qua, sex-dom 19h30-00h30
O Pãozinho das Marias
R. Florêncio Granate, 20 > T. 261 865 740 > seg-dom 8h-20h > Pç. da República, 15 > T. 261 861 666 > seg-dom 8h-24h
Parque de Santa Marta
Construído para a fina flor que vinha passar férias à Ericeira, o parque chegou a ter umas termas nos anos 40, com balneário desenhado pelo arquiteto Pardal Monteiro. Além das zonas verdes com vista para o mar e os recantos tranquilos, possui ringue de patinagem, campos de ténis, circuito de minigolfe, esplanadas, parque infantil e ginásio. Lg. Santa Marta > seg-sex 8h20h, sáb-dom e fer. 8h-24h (jun-set)
Discoteca O Ouriço
R. Capitão João Lopes, 9 > T. 92 737 8882 > seg-sáb 23h30-6h (discoteca) > ter-dom 10h-2h, seg 14h-2h (esplanada)
Nalu Bowls
Aberto a 1 de julho, junto ao hotel Vila Galé, no caminho para a praia do Sul, este bar de madeira com esplanada serve taças de smoothie com fruta. As Nalu Bowls nasceram para alimentar surfistas com uma refeição leve mas nutritiva e a seguir se fazerem às ondas, conta Alexandre Grilo que trouxe o franchising de Bali para a Ericeira. R. Manuel Ortigão Burnay, 2 > T. 91 325 7550 > seg-dom 10h-20h