Deram-lhe o nome de Try Fest, numa clara referência ao facto desta ser a primeira edição de um festival que quer juntar música e arte urbana. Uma espécie de tentativa, portanto. Mas também porque querem pôr o público a experimentar coisas novas. “Convidámos djs menos conhecidos ou de estilos musicais menos ouvidos. E o mesmo fizemos com a arte urbana, dando-lhe igual destaque”, explica Frederico Cardoso, que, com Joana Horta, organiza o Try Fest.
No próximo sábado, 6, na zona do Príncipe Real, o festival ocupará o antigo picadeiro do Colégio dos Nobres, junto ao Jardim Botânico. “Queremos que o festival decorra sempre no centro de Lisboa em sítios pouco conhecidos”, continua Frederico Cardoso. Na avenida com palmeiras, à entrada, estará a tocar Máximo Francisco, um pianista de 14 anos, a partir das cinco da tarde. Também ali se poderá ver parte da exposição de ilustração que reúne trabalhos de Chei Krew, Ana Seixas, Uivo, Joana Estrela, Susa Monteiro, Tamara Alves, Lord Mantraste, Kruella D’Enfer e Aka Corleone, que ficou encarregue da curadoria de street art. Ainda cá fora, o artista urbano Oker pintará ao vivo.
É no interior do picadeiro que decorrem os sets de música eletrónica, cenografados com iluminação e leds em tons de rosa e roxo, num jogo de luzes que transformará a sala numa verdadeira pista de dança. Logo às cinco da tarde sobe à cabina a dupla The Quiet Times, os primeiros djs de um alinhamento musical que inclui Sonja, Terzi, Munk, Jayda G, Glue e Darksunn. Ali dentro, onde estará outra parte da exposição de ilustração, poderemos ver a nascer, ao vivo, o trabalho do artista urbano I Am From Lx.
Para que seja possível circular sem constrangimentos dentro da pista de dança e fora dela, a lotação do primeiro Try Fest está limitada a 1500 pessoas, o que também facilitará na hora de matar a fome ou a sede num dos food trucks do festival.
Try Fest > Antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres > Museu Nacional de História Natural e da Ciência > R. da Escola Politécnica, 56-58, Lisboa > 6 mai, sáb 17h-2h > €30