
A Carapau Portuguese Products já soma 30 animais distintos no catálogo
O Tomo, um urso negro asiático, foi o último a juntar-se à coleção da Carapau Portuguese Products – que já soma mais de 30 animais de diferentes espécies –, a marca criada por Rita Faria e Tiago Couto vai para quatro anos. A ideia nasceu da vontade de ter “um projeto paralelo ao design gráfico”, área na qual ambos trabalham (são responsáveis pelo estúdio portuense Elástico Design), aliando a ilustração que Rita já fazia em livros infantis ao seu gosto pelas manualidades e pelos tecidos. “Passar do papel para o tridimensional” foi o mais complicado, recordam, já que, de costura, Rita lembrava-se apenas dos vestidos que fazia em miúda para as bonecas. Os “bichos” da Carapau são feitos à mão, com tecidos portugueses, como o burel e o linho, serigrafados com tintas de água.
Aos primeiros elefantes, ouriços, rinocerontes e ursos juntaram-se as girafas – “as mais difíceis de fazer, devido ao equilíbrio e ao enchimento das patas finas”, contam –, as preguiças, os tubarões, as baleias, as focas e os crocodilos, todos com nome próprio. “Ao mesmo tempo, queremos comunicar a necessidade da sua preservação, já que a maior parte estará em vias de extinção”, sublinha Tiago Couto. A Carapau – o nome da marca remete-nos também para um animal, “português e ligado a expressões populares” – é vendida, sobretudo, em lojas de decoração e concept stores. “Mais do que um brinquedo, são um objeto de decoração”, justifica Rita Faria. Daí que começaram por mostrar o seu trabalho em feiras internacionais de decoração, como a Maison et Objet (Paris), a Ny Now (Nova Iorque) e a Top Drawer (Londres). Por causa disso, o Tomo, a Ziffa, o Kumar ou a Kali já se vendem um pouco por todo o mundo, desde França a Alemanha, Suíça, Japão e Coreia do Sul. Por cá, além da loja online, poderá encontrá-los na Burel Mountain Originals (Porto e Lisboa), na Hangar Design Store, na Loja Real, na Branco Sobre Branco (Lisboa), na Indy Kids (Cascais) e na Herdade São Lourenço do Barrocal (Monsaraz).

“Ao mesmo tempo, queremos comunicar a necessidade da sua preservação, já que a maior parte destes animais estará em vias de extinção”, sublinha Tiago Couto que, com Rita Faria, partilha o projeto