O nome do restaurante remete para a história da casa, quando tinha adega, taberna e loja com mercearia, fruta e carne, incluindo matadouro e sala de desmancha. Após anos de abandono, foi doada à ADAP – Associação de Desenvolvimento da Aldeia de Pinheiro Grande e recuperada, reabrindo na viragem do século como restaurante, bar e esplanada. Em 2006, conheceu nova mudança, com a vinda de Maria de Lurdes Nunes e da sua cozinha de raiz tradicional, de forte componente regional. Fica à beira da estrada que liga a Chamusca ao Tramagal, 3,4 km depois da ponte.
Os cozinhados são simples, com produtos locais e da época, sabores caseiros e apresentação cuidada. Nas entradas, quatro opções: queijos frescos de cabra e secos de ovelha, alheira assada e mista em tachinho com linguiça, entremeada e pimentos assados. Entre os pratos principais destacam-se: o bacalhau assado com couves a soco, porventura o mais emblemático, com boa posta assada na brasa, o arroz de peixe com grelos, o polvo à lagareiro, a chanfana de cabra, a galinha de cabidela, o coelho à caçador, o cozido à portuguesa (no inverno), e, na época, ou sempre que aparecem frescos, o achigã grelhado, a fataça frita e o sável com açorda de ovas. Boa doçaria caseira, graças à mestria de Dona Felismina, mãe de Lurdes, que mostra, aos 84 anos, como se faz o arroz-doce, o leite-creme e o pudim de ovos, por exemplo. Garrafeira à base dos vinhos Tejo, tal como o da casa, servido em jarrinho. Serviço muito simpático.
Taberna da Rita > Lg. Bernardino José Monteiro, 15, Pinheiro Grande, Chamusca > T. 249 740 000 / 249 740 001 > seg-sáb 12h-15h, 19h-22h, dom 12h-15h > €12,50 (preço médio)