
Romeu Rodrigues Bio
Bravo, Malápio da Serra, Pêro Pipo e Malápio Fino. É a partir destas quatro variedades autóctones de maçã da Beira Interior que se compõe o pomar da Quinta do Pedragal, em Nabais, Gouveia. Em modo de produção biológica, tal como as azeitonas de conserva, os diferentes doces, as geleias e a marmelada. O último elemento a juntar-se à família é o doce de maçã, feito como antigamente pelas mãos das nossas avós, e apenas com maçãs da quinta. “Só assim podemos controlar a maturação que confere sabor, cor e aroma ao doce”, sublinha Ricardo Senos, da Quinta do Pedragal. Tal como noutros tempos, para o “doce de maçã do dia”, é durante a manhã que as maçãs são apanhadas, descascadas e cortadas aos pedaços, e depois adicionado o açúcar de cana, para, poucas horas depois, durante a tarde, se transformarem em doce. Este não chega às lojas enfrascado, mas em formato de barra, embrulhado à mão com uma delicada folha de papel branco. E, como acontecia com a marmelada nas mercearias antigas, é para ser cortado à fatia. Um doce que aproveita “o saber fazer” das avós e o alia a uma cuidada seleção de quatro variedades de fruta de excelência. Para comer simples ou na companhia de café ou chá, e adoçar os dias frios de inverno.
Quinta do Pedragal > R. do Caminho Largo, Nabais, Gouveia > T. 915 502 826