As autoridades chinesas deram ordem para fechar a cidade de Xangai de modo a fazer uma testagem em massa da população. A cidade de 26 milhões de habitantes começou na segunda-feira um confinamento em duas fases. A primeira zona a fechar, durante cinco dias, é a da zona leste, onde está o distrito financeiro e o principal aeroporto internacional. A seguir, e também por cinco dias, será a zona mais populosa, Puxi, a oeste da cidade.
O lockdown levou a uma corrida aos supermercados e a alguma irritação da população que, em algumas zonas, tem sofrido com sucessivos confinamentos.
O bloqueio fechou os negócios não essenciais, interrompeu os transportes públicos e confinou a maioria da população em casa. Muitos voluntários andam, agora, a distribuir comida e as ruas estão desertas.
Na segunda-feira, 28, a cidade de Xangai registou 3 500 novos casos de Covid-19, um novo recorde, e o principal foco de contágio na China. Recorde-se que o país impôs a estratégia “lei Covid zero” que tem encerrado milhões de pessoas em casa, mesmo quando poucos casos são diagnosticados. Um grande número de pessoas com 80 anos ou mais não estão vacinados e há pouca imunidade a infeções anteriores.
O governo chinês garante que estes passos são para “conter a propagação da epidemia, garantir o bem-estar e a saúde das pessoas e erradicar as infeções o mais rápido possível”.