Canadiano (nasceu em Toronto), aos 18 anos foi estudar arquitectura em Los Angeles, onde fixou residência, e naturalizou-se norte-americano. Conhecido internacionalmente, ganhou o Prémio Pritzker em 1989.
Muitos dos seus projectos tornaram-se marcos da arquitectura contemporânea, como a sua própria casa em Santa Monica, na Califórnia, o Vitra Design Museum, em Weil am Rhein, na Alemanha, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles (foi aqui que, em 2007, criou um palco inspirado numa taberna para a actuação da fadista Mariza), o Fishdance Restaurant, no Japão, a Casa Dançante, em Praga, o Hotel Marquês de Riscal, em Elciego, Espanha. E, claro, o Museu Guggenheim, em Bilbao, inaugurado em 1997.
Paralelamente à arquitectura, Gehry dedicou-se também à joalharia, à escultura (colaborou em projectos com Richard Serra e Claes Oldenburg) e ao mobiliário desenhou uma série de peças chamadas Easy Edges (1969 a 1973), utilizando cartão. Para a Knoll, criou a colecção Bentwood furniture (1989), com peças construídas com tiras de madeira sem suporte estrutural, e a mesa e cadeira FOG® (2000).
Da sua amizade com o realizador Sydney Pollack resultou o documentário Esboços de Frank Gehry (2005). A partir dos desenhos originais de Gehry, o filme permite-nos perceber melhor o modo através do qual estes traços quase abstractos se transformam primeiro em modelos tridimensionais, muitas vezes feitos de cartão e fita-cola, e depois em edifícios labirínticos de titânio, vidro, cimento e aço.