Foi Barak Obama um grande (em todos os sentidos) presidente americano? Não. Foi decidido e eficaz interna e externamente? Não. Foi um modelo para novas gerações? Sim. Foi uma marca importante na História americana e mundial? Sim.
Colocando as coisas como elas foram: Obama foi um presidente indeciso, nada ousado e com grande dificuldade em fazer opções estratégicas. Não foi bom na economia, não se destacou na garantia da tranquilidade interna, não resolveu o problema da imigração desordenada, e falhou nas «linhas vermelhas» que traçou na política externa. Em última instância foi o exercício da sua Presidência que abriu espaço para um Trump.
Então, o que tem de especial Barak Obama? É a pergunta de um Bilião: é extraordinariamente carismático, inspira grande tranquilidade nas pessoas, tem uma sensatez sem limites – o que o impede de ser ousado – e soube proteger muito bem a sua imagem presente e futura. É um ícone democrata do século XXI, tal como John Kennedy foi nos anos 60 do século passado.
Obama é uma marca indelével, e foi isso que levantou o fervor fanático nos milhares de democratas presentes em Chicago. É uma estrela do Rock político americano.
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