Foi no domingo. Encontrei a mãe de uma velha amiga que me conhece desde os meus 10 anos e, entre considerações sobre as minhas opiniões televisivas, disse-me: “Olha, não votes no Montenegro, vota no PSD.”
Não tenho qualquer dúvida de que se fosse o líder do PS ou de outro partido qualquer a receber avenças de empresas privadas enquanto exerce as funções de primeiro-ministro, o discurso da senhora estaria cheio de adjetivos pouco simpáticos sobre a pessoa em causa. Mais, lançar-me-ia uma praga se eu sugerisse votar nessa pessoa ou nesse partido.