As autoridades americanas enviaram um questionário às universidades portuguesas com quem têm protocolos de colaboração. Em traços muito largos, a continuação do apoio às instituições depende da não colaboração com “regimes malignos”, se estas escolas defendem ou não as mulheres da “ideologia de género”, se se fala das alterações climáticas, se se apoiam iniciativas para acabar com a discriminação ou se há contactos com partidos socialistas ou comunistas.
Aconselho vivamente a ler a lista de perguntas na sua totalidade. É um bom exemplo de várias das vertentes do processo revolucionário em curso nos Estados Unidos da América. Quer-se acabar, entre outras coisas, com todas as políticas que promovam a inclusão, a diversidade e a equidade. O plano é destruir todas as instituições que tentam apoiar minorias historicamente discriminadas, implodir todas as tentativas de tornar a sociedade mais coesa, criar barreiras sociais que não permitam a certos grupos sociais ter oportunidades.