‘Entre 2010 e 2017, os gestores de topo viram o seu rendimento aumentar 49,7%, ao mesmo tempo que o rendimento médio dos trabalhadores diminuiu 6,2%. O rácio médio entre o salário dos gestores e o dos trabalhadores passou de 24:1 para 33:1. A pandemia não alterou este cenário. Em 2021, os presidentes-executivos das principais empresas cotadas na bolsa portuguesa continuavam a receber, em média, 32 vezes mais do que os trabalhadores.”
Este extrato é retirado do Ladrões de Bicicletas. É um blogue em que escrevem pessoas identificadas como de esquerda e de extrema-esquerda. Leio-o amiúde, na maioria esmagadora das vezes discordo do teor dos textos, mas não deixo de concordar com alguns. O que normalmente acontece, com os que eu poderia subscrever, é que concordo com as conclusões, mas não com a forma como se lá chega.