Se nunca visitou a Vista Alegre no bonito lugar que deu nome à marca, em Aveiro, faça-o assim que possível, porque, mais do que uma aula de História, terá uma boa surpresa quando vir todo o amor, dedicação e conhecimento emprestados a cada peça ali produzida e que (agora) sai para todo o mundo.
Primeiro, o que chama a atenção são as cores. Amarelo e branco para os edifícios, verde e azul para os elementos naturais, os pontilhados dos carros que se vão amontoando à porta, o preto dos pássaros que não passam de pontinhos lá em cima. São todas essas cores que nos deixam tão fascinados com o que encontramos dentro da fábrica: silêncio e branco. A alvura dos milhares de peças de porcelana que passam diante dos nossos olhos a caminho do forno. E o silêncio da concentração de todos os que, com olhos de águia e mãos cheias de destreza, sabem precisamente onde limpar, onde aplicar o petróleo para encontrar fissuras e onde retirar massa para que não haja falhas na altura da cozedura, garantindo assim a qualidade de cada peça que leva o selo da marca que serviu reis, diplomatas, artistas.