O alarme soa com cada vez maior intensidade, de ano para ano, mas não há a certeza de que alguém o esteja verdadeiramente a escutar. E, muito menos, a fazer o que é preciso para que ele deixe de tocar em cada regresso às aulas, um pouco por todo o mundo: há falta de professores em inúmeros países, e quase todos os governos veem-se em enormes dificuldades para conseguir ter um docente em cada turma, em todos os horários.
A situação é transversal, tanto a países ricos como a países pobres, a todos os continentes, e é independente até da cor política de cada governo. E, tal como aconteceu com as alterações climáticas – que muitos achavam que seriam sempre para o dia de depois de amanhã… –, também esta situação alarmante foi prevista pelos especialistas, tendo em conta os sinais que começavam a ser percetíveis para quem quisesse olhar para eles com a devida atenção.