Editorial
A culpa é dos salários ou dos impostos?
Se quer aumentar o poder de compra dos portugueses, o Governo que faça a sua parte e reduza os impostos sobre os rendimentos do trabalho. Depois, os empresários que façam o resto – se puderem
OK boomer…
Os jovens sentem que os políticos mais velhos não falam para eles, não os entendem e não estão realmente preocupados em resolver os seus problemas
Bomba-relógio no ensino
A revalorização da carreira docente deveria ser uma prioridade europeia, e o assunto, pela sua urgência, merecia estar no topo dos debates das próximas eleições europeias
A Presidência e os candidatos do tipo “vai bem com tudo”
Marques Mendes e Mário Centeno partilham, como eventuais candidatos à Presidência, uma vantagem: a possibilidade de apanhar uma boa fatia do eleitorado ao centro
Marcelo, o líder da oposição fofinha
Confirmar o Mais Habitação sem alterações é sintoma de um azedar de relações e de uma notória “absolutite aguda”
O futebol é mais do que um jogo. Editorial de Rui Tavares Guedes
O futebol é responsável por grande parte da imagem internacional do País, e essa responsabilidade tem de ser assumida. O combate à violência no desporto tem de ser uma prioridade nacional
Ponto de ebulição
Não basta concordar com Guterres e Francisco. Se atingimos o ponto de ebulição, então chegou o momento de tirar a tampa da panela e de passar à ação
Mais debate e menos sondagens
O problema principal não é as sondagens errarem – o problema é continuarmos a alimentar uma perceção cada vez mais errada sobre as sondagens, a sua função e os seus limites
A reconciliação é uma miragem
Em vez do anunciado “Governo que resolva problemas e crie oportunidades”, a imagem que fica é a de um Governo que cria problemas e falha oportunidades, e que só é salvo pelas Finanças e pela Economia
A degradação do ambiente político
Nas dinâmicas contemporâneas do espaço público, a moderação e a reflexão são ativos, mais do que subvalorizados, dispensáveis. Uma opinião fácil, extremada, julgadora, cabalística e, na maior parte das vezes, irresponsável tem mais tração
A mesma pergunta: o que fazer com a extrema-direita?
No Palácio de Belém, já entra nas contas sobre cenários eleitorais a possibilidade de uma ala mais resistente dentro do PSD a acordos com o Chega poder ceder perante o que se passa em Espanha
A queda de um mito
O implacável e invencível Putin, o homem forte e autoritário herdeiro dos czares, mostrou toda a sua vulnerabilidade e apequenou-se aos olhos dos russos e do mundo
Os cães ladram, mas a caravana passa
Remodelação governamental só lá mais para a frente, quando o PM entender; dissolução da Assembleia, nem vê-la
As grandes lutas dos nossos dias
É esta a enorme responsabilidade que os políticos têm às costas e precisam de estar à altura de a desempenhar: não basta governar, é preciso restaurar a fé no sistema
A “queda” da direita para o extremismo
Quando a direita conservadora se alia à extrema-direita, até pode alcançar o poder, mas passa a ser descartável, porque se afastou dos valores que deram razão à sua existência
Húbris, engodos e crenças: 5 erros fatais na política
Não há tolerância com o erro que sempre dure, sobretudo se as pessoas andarem infelizes e os bolsos estiverem mais vazios
Quando vamos falar a sério sobre a seca?
É preciso assumir que a seca e as ondas de calor vão ser “normais” em grande parte de Portugal – exatamente como são, há muito, no Norte de África
Coabitação (es)forçada
Quem ganhou e quem perdeu com esta crise política é a pergunta que muitos colocam. E a resposta é simples: perderam todos, incluindo os portugueses, à exceção dos que capitalizam com o descrédito do sistema
Há vida para além do défice de credibilidade?
Será impossível apagar a imagem deixada por um Governo que, de repente, parece não ter adultos na sala, capazes de manter a ordem
Pisando borboletas
Costa percebeu os sinais e está a tentar travar o crescendo de rancor, comprando calços para a rampa deslizante. Montenegro tem de fazer o trabalho de casa e convencer o eleitorado de que é alternativa, além de se anunciar como tal
O mundo já não é o que era
Vivemos num mundo em que somos todos afetados pelas mesmas crises. Mas em que não olhamos todos da mesma forma para o que se está a passar no mundo