1. Usar palavras positivas
Já se deu conta que é raro o momento da sua vida em que está longe das palavras?
As palavras têm um valor tremendo; umas têm o poder de nos abençoar e edificar, outras têm o poder de amaldiçoar e destruir. Em que lado da baliza gostaria de estar? Experimente refletir sobre as palavras que utiliza no seu dia a dia e, sempre que precisar de usar uma palavra com carga negativa, procure substituí-la por outra com uma carga afetiva neutra ou positiva, por exemplo, “situação” em vez de “problema”, “questão” em vez de “queixa”, etc., etc.
Acredite: as suas relações pessoais e profissionais serão bem mais saudáveis e felizes se optar por palavras positivas.
2. Ser mais assertivo
Nem 8 nem 80 em (quase) tudo. Na comunicação também.
Sabia que pode expressar as suas ideias e convicções com elegância, clareza e serenidade? Entre um estilo de comunicação mais passivo e um estilo mais agressivo, encontra-se a comunicação assertiva, em que se expressam as nossas ideias e opiniões com firmeza e segurança.
Em qualquer situação de comunicação, não eleve o tom de voz, fale pausadamente, articule corretamente as palavras, mostre a sua posição com objetividade, convicção e sem rodeios.
3. Comunicar com cortesia
Seja delicado sempre que comunica, especialmente quando faz um pedido ou dá uma ordem. Muitas vezes, não conta tanto o que dizemos, mas a forma como o dizemos. A língua pode ajudar-nos a sermos mais empáticos? Sem dúvida! Existem mecanismos e estratégias que favorecem essa cortesia linguística. Por exemplo, as expressões de saudação são uma forma expressiva de se criar empatia com o interlocutor: “– Bom dia, como vai?” Também os marcadores de boa educação exprimem cortesia quando fazemos um pedido ou damos uma ordem, diminuindo a carga diretiva a eles inerente: “– Não se importa de abrir a janela, por favor?”
Desafio-o a aplicar estes (e outros) mecanismos diariamente na sua comunicação, com a certeza de que notará diferença no seu relacionamento com os outros.
4. Falar menos, ouvir mais
Conhece o ditado “quem fala muito pouco acerta”? Pois bem, fale menos, ouça mais, não diga tudo o que pensa, pois corre o risco de vir a arrepender-se. Lembre-se que as palavras não são como o vento! Elas chegam e fazem morada no coração de quem as recebe.
5. Falar e escrever sem erros
Sempre que cometemos um erro ortográfico ou gramatical, seja em contexto pessoal ou profissional, podemos ser alvo de troça ou discriminação por quem nos rodeia, uma vez que a competência linguística assume, cada vez mais, um valor sociocultural relevante, promovendo aceitação e credibilidade social.
Assim, se pretende projetar uma imagem pessoal e profissional credível, a sua comunicação deve ser clara, relevante e, sobretudo, deve ter um elevado padrão de excelência linguística.