Golegã, Santarém, 12 nov (Lusa) — O Primeiro-Ministro disse hoje, na Golegã, que “não é possível” aceitar a proposta do PS de cancelar o corte do 13.º ou do 14.º mês nem o aumento do IVA na restauração para os 23 por cento “pela simples razão de que teria um impacto “muito pesado” nas contas do Estado.
Pedro Passos Coelho, que hoje visitou a Feira da Golegã, na companhia da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, reafirmou aos jornalistas que o Governo está “aberto a poder modelar ou ajustar medidas desde que o impacto sobre o défice” seja neutral.
“Se algum partido propuser e o Governo considerar que é aceitável substituir uma despesa por outra ou uma receita por outra, ou no limite substituir alguma despesa que se pensa cortar por alguma receita que se possa obter, mas não desequilibrando esta representação de 2/3 (no corte da despesa) e 1/3 (no aumento da receita), estamos abertos a isso”, afirmou.