Fátima, Santarém, 29 jan (Lusa) — O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco disse hoje estar “preocupado mas não desesperançado” com o impacto da crise nas crianças, considerando que as instituições estão conscientes da proteção dos seus direitos.
“Acho que as instituições, as comunidades, têm cada vez mais consciência da essencialidade da promoção e proteção dos direitos da criança e, portanto, não vão deixar, nós não vamos todos deixar, todos, mas todos deixar que as crianças sofram excessivamente com esta crise, comprometendo os seus direitos”, afirmou Armando Leandro.
À margem do encontro nacional “Prioridade às Crianças”, que decorreu em Fátima, o juiz conselheiro jubilado reconheceu que a crise pode afetar as famílias, as crianças, como “toda a comunidade”, mas defendeu que o momento pode ser “uma motivação de mudança de atitudes”.