Santarém, 28 Mar (Lusa) – O presidente do Sporting afirmou hoje que “há uma grande vontade de ambas as partes” para a renovação do contrato com o avançado Liedson, admitindo recomendar o seu sucessor como responsável pela negociação.
“O Sporting, com certeza, fará tudo o que puder para renovar com o Liedson”, garantiu Filipe Soares Franco, à margem do VIII Congresso Leonino, em Santarém, acrescentando que ainda “falta terminar a negociação”.
Para a concluir falta acordar “os anseios do jogador com as possibilidades do Sporting”.
“O Liedson ainda tem mais um ano de contrato com o Sporting. Portanto, no defeso também se pode fechar a negociação com o Liedson e eu não sei até se não recomendaria o meu sucessor a fechá-la”, frisou o presidente dos “leões”, relegando também a renovação com o treinador do clube, Paulo Bento, para depois das eleições.
Sexta-feira, durante um jantar do Núcleo Sportinguista de Tomar, o “levezinho” remeteu uma resposta para o presidente do clube: “está aí o nosso presidente… mas não vejo outro clube na Europa que não o Sporting, estou muito feliz aqui”.
“É um orgulho muito grande e um privilégio jogar num clube como o Sporting, o qual já tive oportunidade de aprender a amar, respeitar e admirar e posso dizer que devo muita coisa, praticamente a totalidade da minha vida profissional, ao Sporting. Um clube que eu amo, do fundo do coração”, sustentou Liedson.
Em relação à final da Taça da Liga, perdida no desempate por grandes penalidades face ao Benfica, considera o assunto “fechado” e reconheceu como expectável o silêncio do Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira.
“O Sporting já reiterou, mais do que uma vez, que perdeu a confiança total no presidente da Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga e o silêncio dele preocupa-me, sabia que ia acontecer”, frisou o dirigente, assumindo estar “completamente tranquilo” para o final da temporada: “não vejo razão nenhuma para haver retaliação”.
O dirigente também não vê razões para “ter de perdoar Pedro Silva”.
“O Pedro Silva foi alvo da maior injustiça dentro de campo, que podia ter. Está provadíssimo que não houve penalti nenhum, que houve um péssimo julgamento do lance e que o sentimento de revolta do Pedro Silva é plenamente justificado”, concluiu.
JPS.
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