Foi um dos dias mais quentes do ano em Inglaterra. E acabou mesmo por ser o dia mais quente na secular história de Wimbledon (que remonta a 1877), mas foi necessário fazer um intervalo no famoso torneio de ténis realizado no sudoeste de Londres para dar um pulo até uma zona mais central da capital britânica: afinal de contas, era o ultimo dia da sexta edição da influente Masterpiece London, uma exposição que se afirma como sendo a feira líder internacional de ‘cross-collecting’ para arte, antiguidades e design. Que mais uma vez teve como palco a ala sul do Royal Hospital Chelsea, perto das margens do Tamisa e não muito longe da chique Sloane Square onde fica situada a Saatchi Gallery onde se realiza o mais importante certame relojoeiro do Reino Unido – o SalonQP.
Londres é uma fenomenal metrópole carregada de eventos associados à arte e ao design, para não falar de todos os outros. E no Reino Unido existe um público como em mais nenhum lado – um público que adere, que participa, que esgota lotações. E que tem poder económico. Está sempre tudo cheio, desde museus a musicais, dos eventos desportivos aos culturais. A Masterpiece London contou com mais de 40 mil visitantes e o Financial Times escreveu mesmo que se está a tornar no “mais imaginativo e glamoroso evento de artes e antiguidades em todo o mundo”.
A Jaeger-LeCoultre decidiu integrar pelo segundo ano consecutivo o elenco de cerca de oito centenas de expositores (entre os quais mais de 150 galerias de todo o Planeta) e fez bem: o espírito da Masterpiece London tem tudo a ver com a Grande Maison de Le Sentier que, sendo intrinsecamente suíça, também tem uma auréola muito próxima da classe britânica. Para mais, a Jaeger-LeCoultre também queria aproveitar para publicitar a mudança de instalações em New Bond Street – passando de uma pequena boutique para um excecional espaço que, no que diz respeito a tamanho entre as boutiques da manufatura em todo o mundo (e Lisboa tem uma interior na Torres Joalheiros da Av. da Liberdade), apenas tem rival na da Place Vendôme, em Paris. O nome da exibição da marca: ‘Iconic Design: de 1833 ao Presente’, numa apresentação de um conjunto representativo dos relógios Jaeger-LeCoultre que marcaram história ao longo dos seus quase dois séculos de vida. Desde o Duoplan e o Calibre 101 usado pela Rainha Isabel II no dia da sua entronização até aos mais recentes exemplares da linha Hybris Artistica, passando evidentemente pelo carismático modelo reversível Reverso nas suas mais diversas versões e pelo incomparável relógio de mesa Atmos.
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