Com o advento do Duomètre à Chronographe em 2010, a Jaeger-LeCoultre inaugurou uma nobre linhagem na sua coleção de alta-relojoaria tendo por base um conceito que já tinha sido abordado no passado por várias casas relojoeiras (a inspiração vem de um cronómetro de 1880) mas nunca concretizado de maneira consistente; a família Duomètre foi enriquecida com o lançamento do Quantième Lunaire em 2011 e acaba de ser elevada aos píncaros com a recente adição do excecional Sphérotourbillon, que se tornou instantaneamente num dos relógios mais relevantes de 2012.
O conceito que está por trás da criação da linha Duomètre consiste num calibre mecânico designado Dual Wing composto por duas fontes energéticas independentes para que as complicações adicionais não ‘canibalizem’ a transmissão de energia requerida pelas indicações fundamentais e vice-versa – mas com um único sistema de regulação.
O Duomètre à Sphérotourbillon coloca em evidência um novo tipo de turbilhão que rompe com a tradição devido ao facto de não efetuar uma rotação sobre si ao cabo de um minuto: uma observação mais atenta constatará que se trata de um turbilhão de eixo duplo em que a ultra-leve gaiola principal em titânio, inclinada a 20 graus e montada sobre um rolamento de esferas de cerâmica, dá uma volta em 30 segundos enquanto o núcleo efetua uma revolução em 15 segundos. Resultado: um fascinante bailado mecânico.