Diariamente, milhares de portugueses passam mais tempo com o Android do que com qualquer outra coisa. É o sistema operativo móvel mais usado em Portugal que os acorda de manhã, controla a agenda, dá notícias, músicas, vídeos. Basicamente, é o Android que os liga ao mundo.
Quer comprar um tablet?
O fabricante é muito importante!
A Google (obviamente) e a Asus são dos fabricantes que mais rápido lançam atualizações. Samsung, Sony e HTC são bastante lentos. Principalmente para os telefones que não são topo de gama. Ou seja, gamas mais antigas é muito provável que nunca cheguem a receber as atualizações para as versões mais recentes do Android. Se escolher um telefone de operador o cenário será ainda pior. Aí, as atualizações limitam-se às de segurança endereçadas pela Google. Ou seja, se conseguir escolher um Nexus, a marca dos dispositivos Google que trazem o Android no seu estado mais puro, vai ter acesso às atualizações de forma mais rápida.
Atenção na compra!
A resolução do ecrã, velocidade do processador, armazenamento e a existência de um cartão SIM são vitais na escolha do seu novo smartphone ou tablet. É preciso não esquecer que o Android é um sistema que tende a ficar mais lento à medida que o tempo vai passando. Por isso, apesar de se um investimento maior, procure adquirir um dispositivo que tenha estas características:
Dois núcleos (mínimo)
Mesmo assim, se a versão Android já for a 4.1 vai notar algumas perdas de fluidez. No entanto, os dois núcleos de processamento são o mínimo para garantir que está a fazer m investimento correto. Quem tenha um orçamento mais vasto deve procurar os quatro núcleos que estão nos smartphones e nos tablets topos de gama.
Quer comprar um smartphone?
Bastante armazenamento
A partir de 8 GB será o ideal. Tenha em atenção, também, se há expansão via cartão MicroSD (diz sempre nas definições do telefone ou tablet). Além de ser importante, porque lhe dá mais espaço para guardar os dados, é importante em Android porque pode, deve, optar por instalar aí as aplicações – já explicamos mais à frente.
A resolução do ecrã e a densidade de píxeis são muito importantes
Quanto maior forem, melhor será a experiência de utilização. Seja, por exemplo, a ler, a navegar na Web e, claro, a jogar. Se o dinheiro permitir, invista num ecrã algures nas 4 polegadas e com uma resolução de 540 x 960 pixéis. Garantimos que a utilização será boa.
Cartão SIM… ou não?
No smartphone esta questão não se coloca, mas no tablet é crucial porque os dispositivos custam, em média, mais 100 euros. O nosso conselho é que só compre com cartão se: o tablet é para utilização profissional e não se pode dar ao luxo de ficar sem acesso à Web; tem um smartphone com plano de dados muito limitado; não tem Wi-Fi em casa e não é cliente PT ou NOS; e mora fora de um centro urbano onde os hotspots Wi-Fi são escassos. Caso contrário, não vai compensar investir no modelo com conectividade móvel. Fique-se pelo Wi-Fi. Pode sempre usar o smartphone para dar “rede” ao tablet e, se for cliente NOS ou PT, tem milhares de hotspots abertos espalhados por todo o país – e em alguns casos até na Europa.
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E 4G, vale a pena?
O 3G ainda tem muito para dar e esta deve ser a sua prioridade. Quer isto dizer que pode ver vídeo e carregar sites sem grandes quebras de fluidez. No entanto, o 4G é o futuro. Se precisa de muita largura de banda (por exemplo, ver vídeos de melhor qualidade, descarregar/carregar ficheiros de maior dimensão, streaming de TV em direto) deve considerar o investimento. Lembre-se que o 4G vai roubar autonomia e que a cobertura do país ainda não está completa.