O SEMI representa fabricantes de semicondutores e aparelhos em todo o mundo e o seu presidente, Ajit Manocha, escreveu uma carta a Gina Raimondo, do Departamento de Comércio dos EUA, a pedir que os EUA se coordenem com os aliados cujas empresas competem num mercado global. O grupo considera que as regras unilateralmente impostas pela anterior Administração tornaram menos efetivo qualquer potencial benefício, prejudicaram a indústria dos EUA e deixaram os exportadores americanos vulneráveis a retaliações. Estes empresários pedem que existam controlos multilaterais “onde os itens preocupantes são controlados por todas as nações produtoras” e que se crie “um campo de atuação nivelado, se maximize a efetividade e minimize o perigo para a competitividade económica e segurança nacional dos EUA”, cita a Reuters.
A carta critica a tomada de decisões e aplicação de medidas de Donald Trump, com pouco input público e sem políticas claras, afirmando que o “processo altamente invulgar” teve consequências indesejadas.
À nova Administração é pedida a revisão da regra que dá o controlo às autoridades americanas sobre as vendas de empresas à chinesa Huawei, o que afetou alguns fabricantes estrangeiros de semicondutores e de equipamentos de teste, e que se acelere a atribuição de licenças, referindo-se que um atraso é, na verdade, uma rejeição.
O grupo pede que os EUA trabalhem com nações como a Holanda, Reino Unido, Alemanha, Japão e Coreia do Sul no sentido de desenvolver objetivos comuns para restringir a tecnologia de semicondutores na China.
O Departamento de Comércio não comentou publicamente este pedido.