As agências federais dos EUA receberam uma comunicação da Casa Branca onde foram instruídas a «conduzir análises de risco e de custo-benefício antes de estabelecer qualquer regulamentação em torno da Inteligência Artificial, com o foco em criar quadros legais flexíveis em vez de ter abordagens de um tamanho para todos».
Esta sugestão chega num momento em que as tecnológicas competem para integrar soluções de IA e de aprendizagem de máquinas nos seus produtos, ao mesmo tempo que se levantam preocupações sobre ética, controlo, privacidade, cibersegurança e o futuro dos empregos.
A Casa Branca sugere que as agências promovam soluções de IA de confiança e que tenham em conta os princípios de «justiça, não discriminação, abertura, transparência e segurança», cita a Reuters. A administração Trump apelou ainda à Europa e aliados para evitarem abordagens agressivas, acrescentando que «a melhor forma de controlar o uso autoritário de IA é assegurar que a América e os parceiros internacionais se mantêm hubs globais de inovação».
Michael Kratsios, o consultor de tecnologia de Donald Trump, considera que estes princípios vão definir o caminho da nação no que toca à inovação em IA e na descoberta.
Um estudo da PwC de 2018 conclui que 30% dos trabalhos do mundo estão em risco com a automação até meados de 2030, com especial enfoque nos trabalhadores com baixos níveis de formação.
Também em 2018, a Casa Branca juntou 30 gigantes empresariais como a Ford, Boeing, Amazon e Microsoft para assegurar que não iria ser um obstáculo ao desenvolvimento tecnológico.