A Mediakix estima que o mercado global de marketing através de influenciadores vai chegar aos 10 mil milhões de dólares em 2020, cerca de 8,9 mil milhões de euros. Um estudo da empresa de cibersegurança americana CHEQ quis aferir qual seria o impacto económico das fraudes na apresentação do número de seguidores. As conclusões apontam para pelo menos 15% do número de seguidores serem falsos, o que engana os negócios e marcas que pagam aos influencers para atuarem sobre os seus seguidores. Se não houver qualquer medida para contornar o tema, e as tendências se mantiverem, as empresas vão perder um total de 1300 milhões de dólares, perto de 1,16 mil milhões de euros, devido a estas fraudes, noticia o ZDNet.
Este valor é o custo direto de pagar a influencers com números enganadores de seguidores, mas há ainda a considerar perdas a longo prazo, nomeadamente a erosão da marca e a perda de confiança por parte dos consumidores.
O estudo mostra que as empresas tendem a confiar mais nos influencers que apresentem grandes bases de seguidores e que alguns destes recorrem a fraudes para conseguir mais fãs. As click farms recebem o equivalente a 43 euros por cada mil seguidores do YouTube, 30 euros pelo mesmo número de seguidores do Facebook, 14 euros para o Instagram e 13 euros para o Twitter.
Mesmo que não tenham recorrido a esquemas para inflacionar os números, os influencers podem contar com uma base de apoio inativa: o estudo mostra que algumas vezes até 30% das contas dos seguidores estavam “adormecidas”.