«O pensamento que levou à criação destas aplicações, a primeira das quais o Facebook, foi “como é que conseguimos consumir o máximo de tempo e atenção possível?”. Isto significava que teríamos de dar aos utilizadores uma pequena dose de dopamina de vez em quando, quando alguém fazia “Gosto” ou comentava uma foto ou algo que tivesse sido publicado. Assim, o utilizador sente-se encorajado a contribuir com mais conteúdos para conseguir mais “Gostos” e comentários», explica Sean Parker. Um dos fundadores do Facebook, e que antes tinha criado o Napster, mostra receios sobre os efeitos a longo prazo desta rede social e sobre a forma como esta está a funcionar.
«Provavelmente interefe com a produtividade de formas estranhas. Só Deus sabe o que está a fazer ao cérebro das nossas crianças», alertou Parker. O criador admitiu que ele próprio não usa social media, apesar de ainda ter conta no Facebook. «Se o Mark ouvir isto, provavelmente vai suspender a minha conta», brincou Parker, citado pela BBC.
«Eu uso as plataformas, só não as deixo usarem-me», concluiu o fundador.