As autoridades dos EUA divulgaram um relatório onde concluem que o sistema terá lembrado várias vezes a Brown que devia colocar as mãos no volante, durante a maior parte do trajeto. Brown devia estar a conduzir durante 37 minutos da viagem, mas apenas tê-lo-à feito durante 25 segundos. No entanto, apesar deste comportamento que terá resultado num acidente que se revelou fatal, não há indícios de que o homem estivesse a ver um filme do Harry Potter, conforme alguns rumores que surgiram entretanto.
O relatório revela a existência de um portátil e de um Chromebit a bordo, mas não se sabe se a vítima estaria a ver o computador, em vez de prestar atenção à estrada, noticia a Reuters.
A Tesla já expressou as suas condolências, mas rejeita que o sistema Autopilot seja responsável pelo acidente, uma vez que os utilizadores devem manter sempre o controlo e a responsabilidade pelo veículo e manter as mãos no volante.
A empresa já preparou algumas alterações para evitar que esta situação se repita e, por exemplo, é possível suspender temporariamente a utilização do Autopilot se o condutor ignore os avisos de segurança.
Por fim, o carro circulava a 120 km/h, numa zona onde a velocidade máxima permitida é de 105 km/h. O veículo acabou por embater num camião que estava atravessado na estrada e a colisão provocou a morte ao condutor do Tesla.