Depois de reduzir a oferta inicial, a Foxconn chegou agora a um acordo final para comprar a Sharp. O negócio vai envolver 3,5 mil milhões de dólares (cerca de 3,1 mil milhões de euros) pelo controlo de dois terços da companhia, o que significa menos 900 milhões de dólares (o equivalente a mais de 800 milhões de euros) do que a primeira proposta, revela a Reuters.
A Sharp tem vindo a apresentar prejuízos e a Foxconn vê nesta aquisição uma possibilidade de melhorar a oferta para o seu maior cliente: a Apple. Contudo, os analistas têm dúvidas se esta fusão conseguirá mesmo baixar os preços dos ecrãs LCD ou ultrapassar os rivais nos OLED (a tecnologia que a Apple deve adotar para os iPhones em 2018), uma vez que tanto Samsung como LG partem em vantagem.
Neste momento, tudo indica que não haverá despedimentos e que a maioria dos executivos da Sharp continuará a exercer funções na empresa, embora a Foxconn tenha direito a escolher a maioria dos membros da nova administração.