A Apple tem dois novos iPhones: iPhone 6S e iPhone 6S Plus. A justificação de Tim Cook para este lançamento é simples: o ritmo de crescimento do iPhone continua elevado, o iPhone 6 é o mais popular de sempre e continua a conquistar mercado. Traduzido em números: a Apple cresceu mais de 70% na China e mais de 35% na Europa, ou seja, em contraciclo com o resto do mercado.
Os novos iPhones virão com iOS 9 – que só será disponibilizado ao mercado a 16 de setembro – e estarão disponíveis em quatro cores: prateado, dourado, cinzento e rosa dourado. Além disso, virá com um processador A9 (que tem uma nova arquitetura de transístores), segunda geração de Touch ID, câmaras de 12 MP e 5 MP, sendo capaz de gravar vídeo em 4K. Há ainda lugar para 3D Touch (a versão da Force Touch da Apple), que é uma funcionalidade que permite ao utilizador tocar ao de leve num ícone e ter acesso a uma pré-visualização do conteúdo.
Disponíveis para pré-encomenda a partir de dia 12, chegará aos principais mercados no dia 25 e onde Portugal não se inclui – ao nosso país os telemóveis só chegarão mais perto do final do ano. A Apple revelou que os preços serão os mesmos que os que tiveram o 6 e o 6 Plus, o que significa que deverá ter um custo base de €700 no nosso mercado.
Mas a Apple aproveitou o evento para dar a conhecer mais novidades. Várias…
Novos iPads
“É o iPad mais poderoso que alguma vez criámos!”, foi assim que Tim Cook definiu o novo tablet da empresa. Finalmente, foi possível ver concretizado o iPad Pro. O tablet que tem agora um ecrã de 12,9”. Porquê esta dimensão? Ao baixo, tem a mesma relação que o iPad Air. Diz a Apple que agora será possível ter duas apps abertas em simultâneo na sua dimensão nativa. O ecrã TFT tem 5.6 milhões de píxeis e um refresh rate variável. Diz a Apple que os filmes e os jogos vão tornar-se mais imersivos. O ecrã de maior dimensão também vai permitir escrever melhor e, até, tocar instrumentos digitais com maior conforto.
No centro de tudo, além do ecrã, está o processador A9X e o sistema operativo iOS 9. O tablet tem a espessura de 6,9 mm, sistema de áudio com quatro colunas e uma autonomia de 10 horas, segundo a marca.
Para um ecrã tão grande, a Apple apresentou um novo acessório: o Smart Keyboard. Um teclado generoso e bastante fino que se liga ao iPad por intermédio de uma porta magnética. A empresa também revelou a Apple Pencil – uma caneta que permite vários níveis de interação e que custa 100 dólares. O tablet vai estar disponível em três cores em novembro.
Mas há outro novo iPad. O Mini 4 tem preços a começar nos 399 dólares e também vai estar disponível em novembro.
Apple TV
“60% do conteúdo de streaming de vídeo nos EUA é consumido num dispositivo Apple”. Tim Cook introduziu assim a nova Apple TV. O dispositivo integra, agora, a assistente pessoal Siri que permite controlar toda a interação com comandos de voz. A Apple TV tem um novo comando remoto (com uma área tátil) e a interface foi melhorada. O conteúdo em vídeo pode ser visualizado em 1080p (ou seja, não há reprodução de 4K, ainda) e a loja de apps (cheia de jogos) e a de música ficam agora disponíveis no ecrã do televisor. A Apple deu muito destaque aos jogos colaborativos onde vai ser possível usar iPhones como comandos.
Apple Watch
Mas a apresentação começou com o Apple Watch, que a empresa diz ter uma satisfação de cliente de 97%. A Apple revelou a segunda versão do sistema operativo que tem novas funcionalidades e mais personalização. O sistema já tem mais de 10 mil apps e agora vai incluir o Facebook Messenger e, por exemplo, a app da GoPro que permite usar o ecrã do relógio como viewfinder.
Além disso, a Apple continua a trabalhar na personalização dos relógios. A parceria com a Hèrmes, por exemplo, vai trazer novas braceletes e uma watchface própria. E há novas cores: o rosa dourado e o dourado… e o Red (a linha de produtos que a Apple produz e que uma percentagem da venda vai para associações de luta contra a SIDA). Os novos relógios vão estar disponíveis em 24 países. Portugal não está incluído nesta primeira fase.