
Como as imagens tridimensionais são apresentadas num plano “flat”, alguns utilizadores referem sentir náuseas ao experimentar um equipamento de realidade virtual. Na Universidade de Stanford, há uma equipa de investigadores a trabalhar o tema e a solução passa por permitir aos olhos de cada um focar-se e ao cérebro adquirir uma noção de profundidade de campo. Dessa forma, é possível identificar sem esforço adicional se os objetos estão próximos ou longe.
A solução encontrada e que está a ser mais investigada é a aplicação do princípio da câmara Lytro, com campos de luz, mas de forma inversa. O headset tem paineis LCD transparente em camadas, com cada uma a corresponder a um campo de luz com a informação da profundidade correta. Assim, os olhos conseguem focar-se naturalmente e alternar o foco entre objetos próximos e longínquos.
A utilização desta tecnologia pode permitir que os utilizadores experimentem a realidade virtual durante períodos de tempo mais polongados, maiores do que os 10-15 minutos recomendados pelos fabricantes atualmente. O sistema ainda está a ser desenvolvido e exige muitas mais imagens, o que pode aumentar os tempos de renderização necessários.
Veja um vídeo com a demonstração do princípio.