
A justificação da Fiat Chrysler para o atraso na divulgação é que considera que a falha não represente um risco de segurança. No entanto, a National Highway Traffic Safety considera que a falha é grave e que a fabricante devia ter recolhido as viaturas em risco mais cedo, avisando todas as partes. A vulnerabilidade ganhou mais notoriedade em julho, quando dois investigadores mostraram que é possível desligar o Jeep Cherokee mesmo em pleno andamento, noticia a Cnet.
Os documentos entregues pela Fiat à NHTSA mostram que a empresa já tinha sido alertada por terceiros em janeiro de 2014 para a existência deste problema de segurança. Agora, a Fiat está mesmo a recolher mais de 1,4 milhões de automóveis para fazer uma atualização de software e corrigir a situação.
Até à data, não há registo de que qualquer hack tenha sido efetuado e resultado em feridos ou mortes. No entanto, à medida que caminhamos para um futuro com carros mais conectados, é provável que se assistam a ataques com estas consequências em breve.