Harlem Desir, responsável francês pelos assuntos europeus, falou sobre os vídeos de ódio, apelos à morte e propaganda que não é regularizada e que precisa de o ser. O político francês pede que haja uma mudança na forma como os governos estão a lidar com as redes sociais e com as empresas como o Facebook ou o Twitter, noticia a Reuters.
A representante dos EUA nas Nações Unidas considera uma proposta interessante e que terá de ser debatida com a sociedade civil e com o setor privado. Desir pede uma colaboração entre os governos representados nas Nações Unidas para criar uma moldura legal que enquadre as atividades das redes sociais e as responsabilize de alguma forma pelos conteúdos aí publicados. O objetivo é limitar a divulgação de vídeos de cariz violento e a propaganda que os terroristas fazem para captar novos membros para a sua causa. Recorde-se que o Estado Islâmico publica vídeos para recrutar jovens combatentes que possam ajudar à causa na Síria e no Iraque. Estes jovens já terão participado em decapitações, massacres e outros crimes de guerra.
Os responsáveis políticos franceses pedem uma reunião internacional onde sejam debatidas as melhores práticas e de onde saia um consenso sobre legislação que possa ser aplicada.